segunda-feira, 19 de maio de 2008

Salto com Vara


Salto com vara é um evento atlético onde os competidores usam uma vara longa e flexível para alçar altura, e passar por cima de uma barra.
Competições de salto com vara aconteciam na Grécia antiga. Até o início do século XX, as varas eram feitas de bambu ou madeira e, posteriormente, passaram a ser feitas de alumínio. Atualmente, as varas modernas são feitas de fibra de carbono ou fibra de vidro. Estas mudanças geraram grande diminuição do peso da vara e maior flexibilidade, e graças a estes avanços os recordes de salto com vara tornaram-se cada vez mais altos.
Regras
A pista deve medir no mínimo 45m, ao fim da qual se acha enterrada, ao nível do piso uma caixa de apoio com 1m de comprimento, 60cm de largura, no início e apenas 15 junto ao obstáculo. Essa caixa é feita de madeira ou metal, enquanto o obstáculo consta de dois suportes verticais e uma barra horizontal - ou sarrafo - de secção triangular, com 3mm de lado, mas com 3,86 a 4,52m de comprimento e 2,260kg de peso máximo. Como na prova de salto em altura após o obstáculo se coloca o port-à-pit, com 1m de altura e 5 de lado, para amortecer a queda do saltador.
A vara utilizada para impulso é de material, comprimento e diâmetro à escolha do atleta, mas ele só poderá revesti-la com duas voltas de fita adesiva de espessura uniforme. Atualmente, os saltadores usam vara de fibra de vidro, por sua grande resistência e flexibilidade, com peso e comprimento que variam em razão das características físicas do próprio atleta.
As regras observadas na salto em altura, no que toca ao número de tentativas, faltas permitidas e direito de recusar-se a transpor determinadas marcas, com o objetivo de guardar-se para outras maiores, são aplicáveis ao salto com vara.
Nessa prova, o saltador deve correr pela pista de impulso, segurando a vara com as duas mãos em pontos escolhidos por ele mesmo, fincá-la na caixa de apoio, projetar-se para cima em impulso obtido com a flexão da vara e transpor o obstáculo sem derrubá-lo. É importante que ele largue a vara no momento exato, pois mesmo que salte o obstáculo, se a vara derrubar o sarrafo, conta-se isso como falta. O saltador também não pode, uma vez fincada a vara na caixa de apoio, mudar a posição de suas mãos na vara, três dessas faltas o eliminam.

Fatores que interferem em um bom salto:
Velocidade Horizontal
Velocidade Vertical
Flexibilidade
Coordenação de membros superiores
Coordenação de membros inferiores
Força (para invergar a vara)
Material adequado

Tipos de Saltos:
Vara Rígida
Vara Flexível

Como Saltar:
Com a vara, o centro de gravidade é jogado para frente do corpo, sendo uma dificuldade que deve ser diminuída para se chegar ao êxito.

Energias utilizadas:
Energias Dinâmicas (vara rígida):
Velocidade da Corrida
Impulsão no Solo
Repulsão da Vara

Energias Dinâmicas (vara flexível):
Energia mecânica desenvolvida pela vara (na invergadura transfere-se a força e energia cinética para energia mecânica)

Fases do Salto com Vara:
Corrida de aproximação;
Impulsão;
Transposição;
Queda;


Características das fases e como fazer o Salto Com Vara :

Corrida de aproximação: O atleta deve ser extremamente coordenado pois a vara por ser grande desenvolve um desequilíbrio tal, forçando o atleta projetar o centro de gravidade da vara para o seu (elevando a ponta da vara para trás). Uma grande importância também é dada a empunhadura. Carregar sempre a vara do lado contrário da perna de impulsão para não atrapalhar a dinâmica do salto. Os braços devem estar abertos do lado contrário do pé de impulsão. Abaixa-se a ponta da vara e a mão do pé de impulsão eleva sua ponta, a fim de buscar o equilíbrio.
A corrida deve ser ritmada para acertar o salto no tempo certo a vara no "take off"e coordenar. Se o atleta errar o passo não conseguirá encaixá-la, ou seja, se perder o rítmo desta corrida vibrará excessivamente a vara dificultando o alinhamento da passada.
Impulsão: Existem dois movimentos de pêndulo. 1) Vara sobre o solo e 2) Homem sobre a vara.
O movimento de rotação gera o pêndulo e quando ela é travada naturalmente cria um movimento de pêndulo.
Com a rotação dos segmentos no ar (lançamento de elevação da perna), irá subir em posição de "L". A aceleração criada pelo pêndulo, ao empurrar a vara para baixo e para trás ganhará uma força para cima e para frente. Acelera girando o corpo para baixo entra com as pernas para o sarrafo. O Atleta empurra a vara e cai sentado sobre o colchão.
A transferência da energia cinética pra energia mecânica ocorre quando o atleta trava com a mão da frente (empurra a vara) e abaixa com a de trás, envergando-a. Quando este atleta freia, a energia é transferida para a vara e consequentemente para o centro de gravidade pela frente.

Transposição ou Repulsão: Após girar o corpo, lançar as pernas, flexionando os joelhos e elevando os quadris. Os braços vão para trás, provocando a queda sentado no colchão de H²O.

Queda: Carpa-se o corpo elevando os quadris e em seguida cai-se sentado no colchão.

6 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito porque pque faltava para mim terminar o trabalho do colégio ei achei aqui ´-´

Anónimo disse...

esse site na explica nada....

noticias disse...

adoreiambem acabei o trabalho do colegio

Anónimo disse...

Achei oqe faltava pro meu trabalho aqui !(:

Anónimo disse...

adoreiiiiiii ,tipo deu pra fazer meu trabalho todo

Anónimo disse...

gostei obrigada