segunda-feira, 1 de junho de 2009

Festival de Cannes 2009


A curta-metragem nacional Arena, do jovem realizador português de 25 anos João Salavisa, ganhou a palma de ouro na competição das curtas-metragens no Festival de Cannes.Das Weisse Band - The White Ribbon de Michael Haneke foi o vencedor da palma de ouro deste ano da secção oficial do festival, grande prémio do júri (Grand Prix) foi atribuído a The Prophet de Jacques Audiard, ambos os filmes que eram apontados como favoritos. Como melhor realizador o prémio foi para o dividido Kinatay de Brillante Mendoza. Fish Tank de Andrea Arnold e Thirst de Park Chan-wook ficaram empatados na atribuição do prémio do júri. A Camera d'Or, que premeia as obras de estreia dos realizadores em competição, foi para Warwick Thornton com Samson and Delilah.

Aqui fica a lista completa dos vencedores:

Palme d'Or
"The White Ribbon" (Michael Haneke, Germany-France-Austria-Italy)

Grand Prix
"A Prophet" (Jacques Audiard, France)

Special jury prize
Alain Resnais, "Wild Grass" (France)

Director
Brillante Mendoza ("Kinatay," Philippines)

Jury prize
"Fish Tank" (Andrea Arnold, U.K.), "Thirst" (Park Chan-wook, South Korea-U.S.)

Actor
Christoph Waltz, "Inglourious Basterds" (U.S.-Germany)

Actress
Charlotte Gainsbourg, "Antichrist" (Denmark-Germany-France-Sweden-Italy-Poland)

Screenplay
Mei Feng, "Spring Fever" (Hong Kong-France)


SHORT FILMS JURY PRIZES

Palme d'Or
"Arena" (Joao Salaviza, Portugal)

Special Mention
"The Six Dollar Fifty Man" (Mark Albiston, Louis Sutherland, New Zealand)


UN CERTAIN REGARD JURY AWARDS

Main Prize
"Dogtooth" (Yorgos Lanthimos, Greece)

Jury Prize
"Police, Adjective" (Corneliu Porumboiu, Romania)

Special Prize
"No One Knows About Persian Cats" (Bahman Ghobadi, Iran), "Father of My Children" (Mia Hansen-Love, France)


OTHER MAIN JURY AWARDS

Camera d'Or
"Samson and Delilah" (Warwick Thornton)

Special Mention
''Ajami" (Scandar Copti, Yaron Shani, Israel-Germany)

Critics' Week Grand Prix
"Farewell Gary" (Nassim Amamouche, France)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Energia das Ondas

Na maior parte dos países, a energia eléctrica tem sido produzida através da queima de combustíveis fósseis. Os receios sobre o custo ambiental ao planeta e a sustentabilidade do consumo contínuo de combustível fóssil estimularam pesquisas de métodos mais limpos, para produzir a electricidade, a partir de fontes alternativas de energia. Essas fontes incluem a radiação solar, energia do vento, ondas e marés.
Neste momento o aproveitamento da energia dos mares é apenas experimental e raro.
Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.
A energia das ondas destaca-se entre uma das fontes de energia de “alta qualidade”, por se apresentar sob a forma mecânica e poder ser convertida em electricidade.
A exploração da enorme reserva energética das ondas representa um domínio de inovação, onde quase tudo ainda está por fazer. Em teoria, se fosse possível equipar os litorais do planeta com conversores energéticos, as centrais eléctricas existentes poderiam ser desactivadas.
A maioria dos processos, de captação da energia das ondas, usa o mesmo princípio, onde a onda pressiona um corpo oco, comprimindo o ar ou um líquido, ou seja, a energia cinética do movimento ondular move uma turbina ligada a um gerador. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.
A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento.
Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Auto-avaliação de Área de Projecto

Acho que mereço satisfaz, porque não apresentei um trabalho sobre um desporto praticado nos Jogos Olímpicos; apresentei todos os trabalhos pedidos pelo professor (sem ser o referido anteriormente) feitos pelo meu grupo de área de projecto e individualmente; não coloquei postagens suficientes neste blog pessoal; sou pontual, sou assidua e cumpro as regras da sala de aula.

A Greenpeace descobre uma nova espécie no Mar de Bering

A expedição da Greenpeace ao Mar de Bering levou à descoberta de uma espécie de esponja que a ciência desconhecia. A esponja foi recolhida utilizando pequenos submarinos tripulados e equipados para explorar as mais profundas ravinas subaquáticas no fundo do Mar de Bering.

A nova espécie de esponja foi encontrada na Ravina de Pribilof e foi baptizada como Aaptos kanuux. “O nome "kannux" foi escolhido por significar "coração" na língua aleúte”, explicou George Pletnikoff, responsável da campanha de Oceanos da Greenpeace Alasca (EUA) e nativo das comunidades aleutes das ilhas Pribilof. "Estas ravinas são o coração do mar de Bering, expelindo os nutrientes que são o sangue da vida do ecossistema. Enquanto estas ravinas estiverem em risco, também o estarão as comunidades que dependem destas águas desde há milhares de anos.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões

segunda-feira, 26 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mianmar: CICV transporta socorro de avião para país atingido pelo ciclone

Genebra/Yangon (CICV) – Um avião de carga alugado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) chegou domingo de manhã em Yangon. A aeronave transportava 35 toneladas de equipamentos e material necessitados com urgência para serem utilizados no atendimento médico e saneamento. Trazia também água potável e material para o tratamento apropriado de cadáveres. A chegada dos suprimentos e sua transferência para o CICV e a Sociedade da Cruz Vermelha de Mianmar tiveram a anuência das autoridades locais.

Salto com Vara

Salto com Vara


Salto com vara é um evento atlético onde os competidores usam uma vara longa e flexível para alçar altura, e passar por cima de uma barra.
Competições de salto com vara aconteciam na Grécia antiga. Até o início do século XX, as varas eram feitas de bambu ou madeira e, posteriormente, passaram a ser feitas de alumínio. Atualmente, as varas modernas são feitas de fibra de carbono ou fibra de vidro. Estas mudanças geraram grande diminuição do peso da vara e maior flexibilidade, e graças a estes avanços os recordes de salto com vara tornaram-se cada vez mais altos.
Regras
A pista deve medir no mínimo 45m, ao fim da qual se acha enterrada, ao nível do piso uma caixa de apoio com 1m de comprimento, 60cm de largura, no início e apenas 15 junto ao obstáculo. Essa caixa é feita de madeira ou metal, enquanto o obstáculo consta de dois suportes verticais e uma barra horizontal - ou sarrafo - de secção triangular, com 3mm de lado, mas com 3,86 a 4,52m de comprimento e 2,260kg de peso máximo. Como na prova de salto em altura após o obstáculo se coloca o port-à-pit, com 1m de altura e 5 de lado, para amortecer a queda do saltador.
A vara utilizada para impulso é de material, comprimento e diâmetro à escolha do atleta, mas ele só poderá revesti-la com duas voltas de fita adesiva de espessura uniforme. Atualmente, os saltadores usam vara de fibra de vidro, por sua grande resistência e flexibilidade, com peso e comprimento que variam em razão das características físicas do próprio atleta.
As regras observadas na salto em altura, no que toca ao número de tentativas, faltas permitidas e direito de recusar-se a transpor determinadas marcas, com o objetivo de guardar-se para outras maiores, são aplicáveis ao salto com vara.
Nessa prova, o saltador deve correr pela pista de impulso, segurando a vara com as duas mãos em pontos escolhidos por ele mesmo, fincá-la na caixa de apoio, projetar-se para cima em impulso obtido com a flexão da vara e transpor o obstáculo sem derrubá-lo. É importante que ele largue a vara no momento exato, pois mesmo que salte o obstáculo, se a vara derrubar o sarrafo, conta-se isso como falta. O saltador também não pode, uma vez fincada a vara na caixa de apoio, mudar a posição de suas mãos na vara, três dessas faltas o eliminam.

Fatores que interferem em um bom salto:
Velocidade Horizontal
Velocidade Vertical
Flexibilidade
Coordenação de membros superiores
Coordenação de membros inferiores
Força (para invergar a vara)
Material adequado

Tipos de Saltos:
Vara Rígida
Vara Flexível

Como Saltar:
Com a vara, o centro de gravidade é jogado para frente do corpo, sendo uma dificuldade que deve ser diminuída para se chegar ao êxito.

Energias utilizadas:
Energias Dinâmicas (vara rígida):
Velocidade da Corrida
Impulsão no Solo
Repulsão da Vara

Energias Dinâmicas (vara flexível):
Energia mecânica desenvolvida pela vara (na invergadura transfere-se a força e energia cinética para energia mecânica)

Fases do Salto com Vara:
Corrida de aproximação;
Impulsão;
Transposição;
Queda;


Características das fases e como fazer o Salto Com Vara :

Corrida de aproximação: O atleta deve ser extremamente coordenado pois a vara por ser grande desenvolve um desequilíbrio tal, forçando o atleta projetar o centro de gravidade da vara para o seu (elevando a ponta da vara para trás). Uma grande importância também é dada a empunhadura. Carregar sempre a vara do lado contrário da perna de impulsão para não atrapalhar a dinâmica do salto. Os braços devem estar abertos do lado contrário do pé de impulsão. Abaixa-se a ponta da vara e a mão do pé de impulsão eleva sua ponta, a fim de buscar o equilíbrio.
A corrida deve ser ritmada para acertar o salto no tempo certo a vara no "take off"e coordenar. Se o atleta errar o passo não conseguirá encaixá-la, ou seja, se perder o rítmo desta corrida vibrará excessivamente a vara dificultando o alinhamento da passada.
Impulsão: Existem dois movimentos de pêndulo. 1) Vara sobre o solo e 2) Homem sobre a vara.
O movimento de rotação gera o pêndulo e quando ela é travada naturalmente cria um movimento de pêndulo.
Com a rotação dos segmentos no ar (lançamento de elevação da perna), irá subir em posição de "L". A aceleração criada pelo pêndulo, ao empurrar a vara para baixo e para trás ganhará uma força para cima e para frente. Acelera girando o corpo para baixo entra com as pernas para o sarrafo. O Atleta empurra a vara e cai sentado sobre o colchão.
A transferência da energia cinética pra energia mecânica ocorre quando o atleta trava com a mão da frente (empurra a vara) e abaixa com a de trás, envergando-a. Quando este atleta freia, a energia é transferida para a vara e consequentemente para o centro de gravidade pela frente.

Transposição ou Repulsão: Após girar o corpo, lançar as pernas, flexionando os joelhos e elevando os quadris. Os braços vão para trás, provocando a queda sentado no colchão de H²O.

Queda: Carpa-se o corpo elevando os quadris e em seguida cai-se sentado no colchão.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Arte com pregos

EXTRAORDINÁRIO!...
Vejam a obra de arte deste artista... só com pregos e vejam como ele faz isso!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Natal


Eutanásia

Contrafação chinesa atinge carros de marcas de luxo


No Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt apareceram flamantes veículos de fabricação chinesa que eram vulgares plágios de modelos alemães Mercedes Benz e BMW além da japonesa Toyota. “Nós não gostamos nem um pouco”, disse o presidente da BMW, Norbert Reithofer. Entre os modelos chineses está o utilitário esportivo CEO, fabricado pela empresa Shuanghuan que plagia o X5 da BMW, e o UFO, da Zheijang Jonway, “clone” do RAV 4, da Toyota. Acresce à lista, o minicarro chinês “Noble” da Shuanghuan, ausente em Frankfurt, que imita o Smart ForTwo, fabricado pela Mercedes-Benz. Assim a China dá um feroz e ilegal “troco” às empresas que investem nela.

Eutanásia:perguntas e respostas


A eutanásia é uma das mais importantes questões em debate hoje em dia. O fruto deste debate poderá afectar profundamente as relações familiares, a relação médico-paciente, e os mais elementares princípios éticos.

O que é a eutanásia?
A eutanásia é o acto de, invocando compaixão, matar intencionalmente uma pessoa.

Qual é a diferença entre a eutanásia e o suicídio assistido?
Usa-se o termo eutanásia quando uma pessoa mata directamente outra. Por exemplo, quando um médico dá uma injecção letal a um paciente. Usa-se o termo suicídio assistido quando uma pessoa ajuda outra a matar-se a si própria. Por exemplo, quando um médico prescreve um veneno, ou quando uma pessoa põe no paciente uma máscara ligada a uma botija de monóxido de carbono e lhe dá instruções sobre como ligar o gás de forma a morrer. Hoje em dia, em geral, utiliza-se o termo eutanásia para designar tanto a eutanásia propriamente dita como o suicídio assistido.

Será que as pessoas devem ser forçadas a permanecerem vivas pelo avanço da medicina actual?
Não. Nem a lei nem a ética médica exigem que “tudo seja feito” para manter uma pessoa viva. A insistência, contra o desejo do paciente, em adiar a morte com todos os meios disponíveis seria contrária à lei e não é prática corrente nos hospitais. Seria algo cruel e desumano. A morte é algo de natural e não se justifica a sua recusa absoluta. Há um momento a partir do qual as tentativas de curar podem deixar de demonstrar compaixão ou de fazer sentido sob o ponto de vista médico. Nessa altura, o esforço deve ser posto em tornar o tempo de vida que reste ao doente o melhor possível. A intervenção médica pode-se limitar a aliviar a dor e outros sintomas que o incomodem. Deve também ser dado apoio humano, psicológico e espiritual, tanto por pessoal especializado como pelos familiares. Esses cuidados designam-se por cuidados paliativos e são referidos noutro artigo deste número.

As pessoas não deveriam ter o direito a cometer suicídio?
As pessoas habitualmente têm o poder de cometer suicídio. O suicídio e a tentativa de suicídio não são em geral criminalizados, como, aliás, em Portugal. O suicídio é um acto trágico de um indivíduo. A eutanásia não é um acto privado. A eutanásia significa permitir que uma pessoa facilite a morte a outra. É razão para grande preocupação, pois pode levar a abusos tremendos, à exploração e à erosão dos cuidados aos mais vulneráveis entre nós. A eutanásia não consiste em dar direitos à pessoa que morre, mas em alterar a lei e a prática de forma a que os médicos, parentes e outros possam directa e intencionalmente acabar com a vida dessa pessoa. Esta alteração não daria direitos à pessoa que morre, mas à pessoa que mata. Por outras palavras, a eutanásia não diz respeito ao “direito a morrer”, mas sim ao direito a matar.

A eutanásia não seria só a pedido do paciente, não seria sempre voluntária?
Não. Um dos principais argumentos dos defensores da eutanásia é a de que esta deveria ser considerada “tratamento médico”. Se se aceita essa ideia de que a eutanásia é algo de bom, então não só será desapropriado mas discriminatório negar esse “bem” a uma pessoa com base em que a pessoa é muito nova ou mentalmente incapaz de fazer esse pedido. De facto, para efeitos legais, a decisão de um representante é geralmente tratada como se tivesse sido tomada pelo próprio paciente. Isso significa que crianças e pessoas que não podem tomar as suas próprias decisões podem ser sujeitas a eutanásia. Suponhamos no entanto, que não fosse admitida a opção de morte tomada por um representante. O problema de quão livre é um pedido de morrer continua em aberto. Se a eutanásia for aceite, quer legalmente quer apenas em termos práticos, um certo grau de coerção, mesmo que involuntária, é inevitável. O caso da Holanda é muito claro: quando se aceita a eutanásia voluntária, a involuntária segue-se como consequência inevitável.

Se a morte é inevitável, a pessoa que está a morrer não tem o direito a cometer suicídio?
É importante perceber que o suicídio de uma pessoa a quem foi diagnosticada uma doença terminal não é diferente do de uma pessoa que não é considerada doente terminal. A depressão, conflitos familiares, sentimentos de abandono, desespero, etc. conduzem ao suicídio, independentemente do estado de saúde da pessoa. Diversos estudos mostram que se a dor e a depressão são tratadas de forma adequada num doente terminal – da mesma forma que o seriam num suicida não terminal – o desejo de cometer suicídio desvanece-se. O suicídio dos doentes terminais, como o suicídio entre a população em geral, é um acontecimento trágico que mata as vítimas e deixa sobreviventes arrasados.

A eutanásia não é por vezes a única forma de aliviar uma dor insuportável?
Pelo contrário. Os activistas da eutanásia exploram o medo natural que as pessoas têm do sofrimento e da morte, e muitas vezes concluem que quando a cura é improvável só há duas alternativas: eutanásia ou dor insuportável. Por exemplo, um funcionário da organização pró-eutanásia “Escolha na Morte”, disse que recusar a liberalização da eutanásia “seria, de facto, abandonar o paciente a uma morte horrível”. Uma afirmação irresponsável como essa esquece que virtualmente qualquer dor pode ser eliminada e, nos casos raros em que não pode ser eliminada, pode ser muito reduzida desde que tratada adequadamente. É um escândalo que haja tanta gente que não receba tratamento adequado da dor. Mas matar não é a resposta para esse escândalo. A solução é melhorar a formação dos profissionais de saúde nessa área, melhorar o acesso aos serviços de saúde, e informar os pacientes sobre os seus direitos como consumidores. Toda a gente – quer seja uma pessoa com uma doença mortal ou em condição crónica – tem o direito a tratamento que alivie a dor. Com os modernos avanços no controlo da dor, nenhum paciente pode estar sujeito a dor insuportável. No entanto, muitos médicos nunca tiveram formação específica nessa área e podem não saber o que fazer.

Já que o suicídio não é criminalizado, porque é que deve ser ilegal ajudar alguém a cometer suicídio?
Nem o suicídio nem a tentativa de suicídio são criminalizados em Portugal, nos E.U.A. ou em muitos outros países, mas não por causa de um “direito” ao suicídio. O suicídio não é penalizado por motivo evidente: o suicida morre e, por isso, não pode ser punido. A tentativa de suicídio deixou de ser penalizada para facilitar que as pessoas que a cometem possam recorrer a ajuda antes de a morte chegar e também porque não há necessidade de penalizar quem já sofre com um mal que a leva a dar esse passo. A lei portuguesa pune, apenas, quem incitar outra pessoa a suicidar-se, ou lhe prestar ajuda para esse fim.

Onde é que a eutanásia é legal?
Até há alguns meses o Estado americano do Oregon tinha a única lei no Mundo que permitia explicitamente a um médico prescrever drogas letais com vista a terminar a vida do paciente, ou seja, suicídio assistido. Na Holanda, a eutanásia é muito praticada desde há muitos anos, mas só há uns meses foi legalizada. Essa lei entrou em vigor no dia 1 de Abril de 2002. Em 1995 o Território do Norte australiano aprovou a eutanásia. Essa lei entrou em vigor em 1996, mas foi anulada passados poucos meses por uma decisão do Parlamento australiano. O site do IAETF tem dados actualizados permanentemente sobre a evolução da eutanásia no mundo.